Como os brasileiros, os panamenhos também apreciam e produzem ótimos cafés, alguns semelhantes aos brasileiros, como o arábica e o catuaí
Não faltam excelentes opções nas prateleiras dos supermercados e nos muitos cafés da cidade. Mas nas terras altas da província de Chiriquí (na fronteira com a Costa Rica) cresce uma variedade especial do grão arábica. Originário da Etiópia, o gueixa – que tem esse nome por ser o preferido da família real japonesa – foi introduzido no Panamá em 1963. De sabor mais suave, ele pode ser consumido da mesma forma que os outros grãos (coado, expresso, em prensa francesa etc), mas também como chá. Mas essa delícia não é das mais acessíveis: uma xícara pode custar U$ 7 na capital. Hoje, além de ser exportado para mais de 30 países (6.000 e 7.600 sacas de 60 quilos) outras 766 são vendidas localmente.