Em homenagem ao dia 06 de junho, dia nacional do Teste do Pezinho, explicamos um pouco mais sobre esse exame tão importante para os recém-nascidos.
Introduzido no Brasil na década de 70, a triagem neonatal, popularmente conhecida como teste do pezinho, era capaz de diagnosticar apenas duas doenças congênitas ( fenilcetonúria e hipotireoidismo), que se não tratadas a tempo podem levar a deficiência mental.
Em 1992 o teste se tornou obrigatório em todo país e em 2001, o Ministério da Saúde criou o “programa nacional de triagem neonatal” com o objetivo de atender a todos recém-nascidos em território brasileiro.
O teste consiste no conjunto de exames capazes de identificar doenças congênitas (existentes já ao nascimento) que não apresentam sinais ou sintomas nos primeiros dias de vida, mas que se tratadas precocemente, evitam sequelas futuras. Ele deve ser feito entre o 3º e 5º dia de vida através da colocação de gotas do sangue extraído do bebê (habitualmente do calcanhar) em um papel filtro que será enviando para análise em centros especializados.
Em sua versão gratuita disponível em todo território nacional através do SUS, o teste é capaz de identificar 6 doenças (fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, fibrose cística, deficiência de biotinidase, hiperplasia adrenal congênita e hemoglobinopatias), e já existe na rede privada duas outras versões (teste ampliado e teste estendido) que podem identificar mais de 50 tipos de doenças (congênitas e/ou genéticas) que se diagnosticadas ao nascimento e tratadas precocemente, mudam o prognóstico da doença para esses pacientes.
Converse com seu pediatra sobre o teste e ajude na divulgação do exame apoiando campanhas como o “junho lilás“.
Prevenção e diagnóstico precoce são fundamentais para uma vida saudável.
