1 – Genética: A genética familiar está envolvida no desenvolvimento da obesidade. Quando ambos pais são obesos o filho tem 80% de chance de desenvolver obesidade. Quando 1 dos pais é obeso, esse risco diminui
para 40% e quando os pais não são obesos o filho tem apenas 10% de chance de ser obeso.
2 – Doenças hormonais: raramente são a causa exclusiva da obesidade, mas cerca de 10% das pessoas que têm determinadas doenças hormonais, podem favorecer a obesidade.
3 – Desequilíbrio emocional: a comida pode atuar como uma válvula de escape para momentos de prazer e felicidade, mas principalmente em momentos de angústia, perda e dor, atuando como mecanismo de recompensa e fonte de prazer temporário, mas que ao longo prazo geram infelicidade e insatisfação. Importante trabalhar a ansiedade dos pacientes. Ensinar a diferenciar a fome da vontade de comer.
4 – Medicações: O uso de remédios hormonais e corticóides também favorecem o aumento de peso e podem promover a obesidade porque aumentam apetite. Portanto sempre usar medicação sob orientação médica.
5 – Sedentarismo: a falta de atividade física diária é uma das principais causas da obesidade. Importante estimular a prática de esportes desde a infância. Criar uma rotina aonde a atividade física se faça presente.
6 – Alimentação desequilibrada: O consumo exagerado de alimentos ricos em açúcar, gordura e carboidratos é a principal causa da obesidade porque mesmo que a pessoa tenha outros fatores envolvidos, não haverá
acúmulo de gordura se a pessoa conseguir manter uma alimentação saudável e equilibrada. Importante aprender sobre os alimentos e ter acompanhamento nutricional para controle do peso.
7 – Ausência de fracionamento nas refeições: pular refeições faz o organismo ficar mais lento, além de favorecer picos de compulsão alimentar com a ingestão de uma grande volume de alimentos e com alto valor calórico.
8 – Excesso do consumo de álcool: bebidas alcoólicas são extremamente calóricas! E geralmente, as pessoas consomem álcool com alimentos gordurosos, petiscos. Consuma álcool com moderação.
9 – Sono ruim: qualidade de sono ruim e horas insuficientes de sono, podem favorecer a obesidade, devido ao fato de pelo cansaço aumentarmos a busca de alimentos calóricos que propiciem energia rápida, além de
não ocorrer a recuperação do organismo durante o sono.
10 – Gestação: hábitos alimentares inadequados, sedentarismo, ansiedade e falta de acompanhamento e orientação nutricional podem levar ao ganho de peso excessivo e prejudicial durante a gravidez.
Dr. Eduardo Grecco, Endoscopista, CRM 97960
Responsável Técnico – Dr. Thiago F. de Souza – CRM 110219