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Obesidade Infantil e na Adolescência

O sobrepeso e a obesidade não é somente um problema estético ou que pode gerar bulling em crianças e adolescentes. Está associada ao surgimento de diversas doenças ainda na fase de crescimento e depois quando adultos. Entre as principais temos o diabetes, problemas cardíacos e no esqueleto

 

Mais de 15% das crianças e 8% dos adolescentes no Brasil estão acima do peso e muitos continuam após a idade adulta. Estudos demonstram que a maior parte dos pais não reconhecem os seus filhos com excesso de peso ou obesos, e a preocupação maior é sempre quando parecem comer pouco.

Diversos fatores estão associados ao ganho de peso. Genética, hábitos alimentares errados, não fazer exercício físico, distúrbios psicológicos, entre outros. Nem sempre crianças obesas ingerem uma grande quantidade de alimento. Mais importante que a quantidade é a qualidade do que está sendo oferecido.
As comidas industrializadas, as redes de fast food e hábitos alimentares errados dos familiares estão entre os grandes vilões deste fator.

Com o avanço da tecnologia e crescimento da violência muitos pais incentivam as crianças a se divertem utilizando tecnologias digitais e desta forma a prática da atividade física fica em segundo plano. Não jogam bola, não brincam ao ar livre, não correm, mas passam horas na frente da televisão e em geral comendo alguma besteira.

A ansiedade também ocorre em crianças e adolescentes por diferentes causas. Entre as principais estão o stress em semanas de provas e vestibulares. A ansiedade faz comer mais, mesmo não tendo fome.

Alguns problemas hormonais também podem ter relação com a obesidade. O hipotireoidismo, excesso de insulina e deficiência do hormônio de crescimento podem ter relação com o ganho de peso.

Pesquisas demonstram que quando um pai é obeso, a chance do filho se tornar obeso é de 50% e isto passa para quase 100% quando os dois são obesos. Isto reflete a influência dos fatores genéticos na obesidade.

Prevenção é a forma mais eficaz de combater a obesidade. Na década de 70, apenas 3% das crianças eram obesas. No mundo todo estima-se que mais de 41 milhões de crianças menores que 5 anos estão obesas, sendo a doença crônica mais prevalente entre as crianças.

Nos países mais pobres e desiguais, a obesidade por coexistir com a desnutrição. Crianças com baixo peso ao nascer, baixa estatura e ganho de peso abaixo do esperado estão associados, no futuro a crianças obesas. Funciona como um modo de proteção do organismo, que ativa um sistema de economia de energia para sobreviver na adversidade. Em alguns países pobres da África se tornou o pior problema de saúde pública, ultrapassando a desnutrição.

Dicas de prevenção da obesidade

  • Ter uma alimentação mais saudável, rica em frutas, verduras e legumes. Seguir os horários das refeições, evitando beliscar nos intervalos;
  • Evitar refrigerantes, frituras e doce em excesso;
  • Exercícios físicos deve ser realizado diariamente, mas sempre com supervisão de um profissional.

 

Obesidade é um problema sério e você pode ajudar.


Dr Eduardo Grecco – CRM 97960
Dr. Thiago F. de SouzaDiretor TécnicoCRM 110219

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