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Sedentarismo

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2010) é recomendado que indivíduos adultos realizem 150 minutos de atividade física aeróbica de moderada intensidade durante a semana, ou pelo menos 75 minutos de maior intensidade. Essas atividades podem ser de lazer (ciclismo, caminhada), ocupacional (trabalho), tarefas domésticas, jogos, esportes ou exercícios planejados.

Os níveis adequados e regulares de atividade física em adultos reduzem o risco de doenças como diabetes, hipertensão arterial sistêmica, doença cardíaca coronariana, câncer de mama, cólon e depressão. Além disso, podem promover a melhora na saúde óssea, funcional e auxiliar na perda de peso. 

O comportamento sedentário refere-se a realizações de atividades que não promovem gasto de energia acima do nível de repouso, como por exemplo: sentar-se, deitar-se, assistir televisão, entre outros. 

Estima-se que no Brasil aproximadamente 45,9% da população é sedentária. Dados do VIGITEL 2018, indicam que a porcentagem de brasileiros que realizam pelo menos 150 minutos de atividade física no seu tempo livre durante a semana varia entre 31% em São Paulo e 47% em Palmas. Sendo mais prevalente em homens do que em mulheres.

Apesar dos diversos benefícios oriundos do exercício físico, o sedentarismo é atualmente identificado como o quarto principal risco de mortalidade global.

Em 2011, o Ministério da Saúde criou o programa “Academia da Saúde” que consiste em espaços públicos para a prática de atividade física com a presença de profissionais de saúde e professores de educação física com o intuito orientar a prática junto à população.

As academias ao ar livre são ótimas opções para quem quer começar a se exercitar, principalmente na terceira idade.

A prática de atividade física acelera o metabolismo e com isso, auxilia na queima mais rápida do tecido adiposo. Ela representa cerca de 20% a 30% do gasto energético total em adultos.

O comportamento sedentário pode estar presente em todas as fases da vida e o estímulo para realização de atividade física acaba se tornando essencial para a prevenção de doenças e promoção de saúde

Dentre os fatores ambientais para o desenvolvimento da obesidade, o sedentarismo e o aumento da ingestão calórica são os mais relevantes.

Os determinantes para o comportamento sedentário podem ser falta de tempo, uso de computador e vídeo game, televisão, tempo de leitura, infraestrutura inadequada, gênero, distúrbios psicológicos, envelhecimento, massa corporal, tabagismo, hábitos alimentares, gravidez e motivação intrínseca.

O início da vida profissional e a falta de tempo pode influenciar na interrupção da prática de atividade física e com isso, diminuir o gasto energético diário.

Para estimular a prática de exercício, é necessário associá-lo a atividades prazerosas. Sentimentos positivos relacionados a essa prática estimulam o indivíduo a aumentar o nível de atividade física e com isso, torná-lo fisicamente ativo.


Por: Letícia Nunes Martins Castanho, Nutricionista – CRN3 52140
Responsável Técnico – Dr. Thiago F. de Souza – CRM 110219

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