1. É um conjunto de microrganismos que povoam o trato gastrointestinal humano;
   
2. Alguns estudos mostram associação entre microbiota intestinal e risco de obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica;
   
3. A microbiota intestinal pode ser formada por microrganismos benéficos, comensais e patogênicos, sendo 90% anaeróbios, bacteroides e bifidobactérias;
   
4. O equilíbrio dessa microbiota pode ser influenciado por diversos fatores, entre os principais: contaminação ambiental, características genéticas e imunológicas do hospedeiro, uso de antibióticos e tipo de aleitamento; 
   
5. A composição da alimentação tem papel determinante na modulação da microbiota intestinal, influenciando em 57% a variação da microbiota, enquanto apenas 12% estariam relacionados a fatores genéticos;
   
6. Dietas pouco saudáveis, uso de alguns medicamentos como antibióticos, desequilíbrios clínicos e cirurgias do aparelho digestivo podem causar um desequilíbrio na microbiota, tornando o hospedeiro suscetível a doenças como diarreia, colite pseudomembranosa, supercrescimento bacteriano do intestino delgado e constipação;
   
7. Alguns tipos de fibras são chamados de prebióticos e tem função de mudar a atividade e a composição da microbiota intestinal, promovendo a saúde do hospedeiro. Esses estimulam o crescimento de bactérias intestinais como bifidobactérias e lactobacillos, benéficos para a saúde humana e são capazes de reduzir a atividade de microrganismos potencialmente patogênicos;
   
8. Esses prébioticos estão presentes em alimentos como cebola, chicória, alho, lecitinas (proteínas vegetais), alcachofra, cereais, aspargos, raízes de almeirão, beterraba, banana, trigo, tomate, mel, açúcar mascavo, tubérculos (yacon) e em bulbos;
   
9. Os probióticos são organismos vivos que quando administrados em quantidades adequadas auxiliam no controle e reestruturação da microbiota intestinal. Seu consumo deve estar associado a alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis;
   
10. Diferentes tipos probióticos são capazes de induzir respostas pró-inflamatórias, anti-inflamatórias ou secretórias. 

Letícia Nunes Martins Castanho – Nutricionista – CRN3 52140
Responsável Técnico – Dr. Thiago F. de Souza – CRM 110219